As orquídeas estão espalhadas por todo o globo terrestre, desde o Ártico até os Trópicos. É nas regiões mais quentes em que é encontrada em maior abundância e variedade de cores e formas. Em relação à altitude, podem ser encontradas desde o nível do mar até as regiões mais altas, como no Himalaia que está a 3.000 metros de altitude. Mas são mais freqüentes entre os 500 e 2000 metros.
Nessa ampla distribuição geográfica, podemos encontrar espécies mais restritas a um determinado ambiente e ainda espécies que se desenvolvem em diferentes habitats. Assim podemos encontrar orquídeas em lodaçais e prados úmidos, florestas sombrias,dunas, manguesais, subsolos, árvores, prados e relvados secos.
Como você deve ter observado, as orquídeas não crescem apenas sobre as árvores, portanto quando formos cultivar orquídeas, devemos sempre tentar reproduzir o seu habitat natural para uma melhor adaptação.

CUIDADOS E PLANTIO:
1. Luminosidade:
a luz é importante para as orquídeas, no entanto deve-se evitar expô-las diretamente ao sol, elas preferem lugares sombreados.
2. Solo: é importante um solo adubado, no entanto não é recomendável adubo em excesso o que pode matar a planta. O melhor substrato para as orquídeas ainda são as fibras de xaxim. Nas regiões norte e nordeste encontramos a fibra de coco, que também pode ser usada.
3. Água:  A rega é importante desde que não seja em excesso, melhor faltar água do que regar muito.
4. Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC. Deve-se evitar expor as orquídeas ao vento forte.
5. Vasos os vasos devem permitir uma boa drenagem. Normalmente usa-se vasos de cerâmica que são mais porosos. Podem ser de plástico para as plantas que gostam mais de umidade, ou ainda podem ser de madeira. Os vasos devem ser pequenos e preenchidos até cerca de 1/3 com cacos de cerâmica, permitindo um bom escoamento da água.
6. Replantio: é recomendável trocar a planta de vaso a cada dois anos para renovar o substrato e diminuir a acidez que é natural. A melhor época é quando a orquídea está em repouso – logo após a floração.
REPRODUÇÃO DAS ORQUÍDEAS:
1. Processo Simbiótico:
  natural, feito pela natureza, por sementes. No dia seguinte à fecundação, a flor se fecha e começa o intumescimento do seu ovário. Ali forma-se uma cápsula portadora de 300 a 500.000 sementes minúsculas. Essa cápsula leva em média um ano para crescer e amadurecer, quando se abre, e as sementes são espalhadas pelo vento. Somente germinarão as sementes cujos embriões forem atacados por um fungo chamado Micoriza, que produz alimento e açúcares para as pequenas plantas brotarem.2.Processo Assimbiótico: em laboratório, por sementes. O norte- americano Lewis Knudson quem descobriu a cultura assimbiótica (1922). Produziu em laboratório, com uma simples fórmula, os mesmos efeitos que o fungo causa nas sementes, provocando sua germinação.3. Processo Meristemático: divisão celular. Aqui o processo de reprodução exige muito cuidado e é feita em laboratório, a partir de tecido da planta, o meristema.

4. Reprodução por mudas: corta-se o rizoma (caule da orquídea), em 3 ou 4 pseudo-bulbos, obtendo-se as mudas. Ainda pode-se fazer estaquia com pedaços de pseudo-bulbos ou pedaços de hastes florais. Amarram-se as mudas dessas orquídeas com tiras de tecido de algodão ou barbante em troncos ou galhos, até que a planta se fixe com suas próprias raízes.Outra opção é prender a planta em placas ou colunas de xaxim.

  X BLC “Luck Strike”

Planta herbácea, geralmente epífitas, de flores vistosas, principalmente as do gênero Laeliae Cattleya, que são preferidas para hibridação bi e trigenerica, pela facilidade de cruzamento, mesmo entre gêneros díspares. Os híbridos recebem nomes fantasia, precedidos das iniciais dos nomes dos gêneros cruzados, geralmente registrados na American Orchid Society. Ao lado temos um hibrido obtido por cruzamento de espécies do gênero Brassavola, Laelia e Cattleya, abreviadamente BLC. Híbrido rizomatoso, robusto, com pseudobulbo alongado, entumescido, com uma folha.

Inflorescência no ápice do pseudobulbo, protegida no início por uma espata

Cultivada em vasos preenchidos com fibra de xaxim, mantidos em estufas.

Multiplica-se por mudas que são obtidas através da divisão da planta.

  Laelia purpurata 
Nome popular: Lélia, laélia, orquídea.
Família: Orquidaceae
Origem: Brasil, América do sul.
Flores: Verão.
Características: Herbácea epífita de floração muito ornamental. É composta de pseudo-bulbos de 20 cm de altura contendo uma única folha coriácea e oblonga. É uma das mais tradicionais e características orquídeas brasileiras, sendo encontrada no litoral do sudeste e sul do país. Deve ser cultivada em locais semi-sombreados, fixada em troncos ou árvores ou ainda em vasos. Nesse caso o solo deve ser de xaxim ou outro bem drenado.
Propagação: Por divisão dos pseudo-bulbos.
  Cattleya sp
Nome popular: catléia híbrida
Família: Orquidaceae
Origem: Brasil, América do sul.
Porte: médio a grande; as inflorescências com três a cinco flores atingem até 20 cm de diâmetro.
Flores:
fevereiro/março
Características: Pseudobulbos portando uma única folha. Flores com labelo largamente aberto e encrespado, com parte central púrpura-arroxeada brilhante, passando para estrias púrpuras e fauce amarela. Tem perfume intenso e lindas variedades.
Propagação: Por sementes, ou divisão de rizomas.
  Phalaenopsis hybrido
Nome popular: falaenópsis
Família: Orquidaceae
Origem: Ásia tropical.
Flores:
quase o ano todo.
Características: Herbácea epífita característica de meia-sombra em locais bem úmidos. O solo deve ser bem drenado ou de xaxim. Esse gênero apresenta diversos híbridos nas mais variadas cores, mas todos eles irão exigir umidade do ar alta. Nos dias mais secos elas sofrem bastante com a pouca umidade, sendo necessário borrifar as plantas quando cultivadas em interiores. Junto a outras plantas em locais semi-sombreados, suas chances são bem maiores.
Propagação: por estaquia de folhas.
  Dendrobium hibrido
Nome popular: Dendróbio.
Família:Orquidaceae
Origem: Oriente
Porte: Herbácea epífita (que se prende a uma árvore ou estrutura para sua sustentação).
Flores: Inverno-Primavera.
Características: Grande grupo de híbridos cultivados à meia-sombra em locais de clima quente. Nos períodos ou locais mais frios deve ser cultivada à pleno sol. Solo preferido é o de xaxim. É planta perene.
Propagação: Por divisão de rizomas.
  Paphiopedilum insigne
Nome popular: Pafiopedilo, sapatinho-de-vênus.
Família:Orquidaceae
Origem: Oriente
Porte: Herbácea epífita perene.
Flores:  outono-inverno.
Características: deve ser cultivada em meia-sombra e protegida dos ventos, em regiões de clima quente e úmido. Suas flores são extremamente duráveis e como planta de interior deve receber luminosidade natural e ser cultivada em vasos de barro com substrato de xaxim ou fibra de coco.
Propagação: Por divisão dos pseudo-bulbos.
  Cymbidium x hybridum

Nome Popular: Cimbídio

Grupo numeroso de orquideas epifitas, rizomatosas, originária da Asia Tropical e Temperada, abrangendo inumeras formas hibridadas resultante de trabalhos hortícolas de melhoramento. Pseudobulbos ovóides, com folhas coriáceas.

Inflorescência formada a partir da base, ereta, longa, com flores numerosas em cores variadas e inúmeras tonalidades, formadas principalmente durante a estação da primavera.

Cultivada em vasos preenchidos com fibra de xaxim ou terra orgânica leve, bem como pra produção de flor-de-corte, sob telados ou proteção de estufas. Desenvolve-se mehor em regiões de altitude de temperaturas amenas.

Multiplica-se por divisão da planta, com a muda acompanhada de dois ou mais pseudobulbos, evitando prejudicar tanto quanto possível as raízes.

  Oncidium varicosum

Nome Popular: chuva-de-ouro, oncídio

Herbácea epífita, rizomatosa, com pseudobulbos ovalado-alongados, um tanto achatados, de florescimento vistoso, nativa do Brasil. Geralmente duas folhas por pseudobulbo, longas e coriáceas.

Inflorescência ereta, grande, ramificada, com flores numerosas, delicadas, amarelas, formadas no outono. Há a variedade hortícola (cultivar) “Rogersii” com inflorescência e flores maiores.

Cultivada em vasos com substrato fibroso de xaxim ou em placas do mesmo material, podendo ser afixadas em troncos e tocos de árvores que tenham casca espessa. Cultivos internos visam a obtenção de flor-de-corte para composição de arranjos florais e buquês de noivas.

Multiplica-se por sementes em laboratório com técnica apropriada e no cultivo doméstico podemos faze-la através da divisão de plantas adultas.

 

 

Vanda coreulea

Nome popular: Vanda

O gênero Vanda abrange numerosas espécies de orquídeas epífitas, ascendentes, de crescimento indefinido, com hastes robustas, enfolhadas na extremidade, originárias principalmente da Ásia. Destas foram obtidos vários híbridos largamente cultivados em todo o mundo. Folhas coriáceas, dispostas em duas fileiras.

Inflorescência axilar, ereta, disposta acima das folhas, com flores grandes e muito vistosas, apresentadas em cores variadas, destacando-se as azuis de V. coeculea e rosa arroxeada de V. sanderiana.

Cultivada em vasos com fibras de xaxim, bem como em substrato composto rico em húmus, sob telado ou estufa. Cultivada também para flor-de-corte

 

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